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A mostrar mensagens de março, 2022
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Os belos e os Malditos de F. Scott Fitzgerald

"Ela é bonita, mas não é como aquelas raparigas das revistas. Ela é bonita, pela forma como pensa. Ela é bonita, pela forma como brilham os seus olhos quando fala sobre algo que ama. Ela é bonita, pela habilidade de fazer os outros sorrir mesmo quando está triste."

Inspiração - uma arte sublime

O que é que me inspira? Há lugares que me inspiram mas, sem dúvida alguma, que são as pessoas quem me inspiram mais. Desde pequena tive a sorte de estar sempre rodeada de Pessoas Inspiradoras. Acredito que haja pessoas que não fazem ou fizeram ideia do quão inspiradoras são ou foram para mim. Isto porque inspiração não é igual a cópia. Inspiração para mim é primeiro contemplação e depois realização. Na sua (grande) maioria são as mulheres que me inspiram nas mais diversas áreas da vida: desde a politica ao estilo, passando pela religião e as tradições. Lembro-me de pensar algumas vezes: "Quando crescer quero ser como..."; ou "será que consigo saber tanta coisa como...". O que mais me inspira nessas pessoas é a convicção com que são/pensam/falam, sem necessitarem da aprovação dos outros. Enquanto escrevia este texto dei por mim a pensar em todas estas pessoas e apenas recordo pessoas próximas de mim, e nenhuma "influencer" dos velhos ou novos tempos
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Fernando Pessoa

"Hoje sou a saudade imperial do que já na distância de mim vi... Eu próprio sou aquilo que perdi..."

Saudade

Decidi começar a escrever sobre algo que (dizem) caracteriza o povo Português e me caracteriza muito a mim, a SAUDADE. Tendo a ser, desde pequenina, nostálgica e saudosista com tudo o que me rodeia, as pessoas, os locais, as experiências e até as tradições (adoro), desde já aviso: não aconselho. Não há muito de positivo em ser assim pelo simples facto de que as pessoas partem, não volto a muitos daqueles lugares e existem experências que não podem ser revividas, valham-me as tradições mas mesmo essas tendem a desaparecer. Quando tive de partir para Lisboa vivi um enorme vazio. E a minha familia? Os nossos almoços de Domingo? E as minhas amigas de sempre e para sempre? Com quem partilharia os assuntos todos? Pensei: de longe também se adora... de longe sente-se o aperto da saudade dos momentos e das pessoas que não queremos perder. E a minha familia nunca faltou e as minhas amigas nunca falharam (as antigas e as novas). Cada regresso a casa era um mix de "tenho um dia e meio pa