Quem vê Caras raramente ouve Opiniões

De longe também se adora, De longe sente-se o aperto da saudade. E sente-se também a saudade dos momentos e das pessoas que não queremos perder. Por tudo isto lembra-te que por mais longe que possamos estar, eu nunca me esquecerei de ti. (este texto foi escrito para a minha amiga Ana Pinto no ano em que ela foi fazer erasmus à Eslovénia) Janeiro 2007

A distância mede-se de mil e uma formas. Nem sempre a distância são os kms que nos separam. Por vezes sentimos-nos muito distantes daqueles que estão por perto, existe muito pouco a unir-nos a essas pessoas e tanto a outras que estão longe. Sei lidar com as ditâncias q.b.; procuro minimizar os efeitos da distância dentro de mim. O mais importante é: não importa o quão longe ou perto estamos devemos demonstrar que a distância é um pormenor e as relações com aqueles de que gostamos, e dos quais nos sentimos sempre perto, não dependem em nada dos kms que nos separam. Devemos ter sempre "perto" quem nos faz bem. Nunca imigrei, nem nunca equacionei fazê-lo, mas vim estudar para Lisboa completamente sozinha. Não foi a primeira vez que senti o que era a distância mas foi algo que, nessa altura, racionalizei e que hoje quando revejo as "memórias" das redes sociais apercebo-me do quão bem eu escolhi quem quis por perto (TRB). Longe mas sempre dentro do meu <3