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A mostrar mensagens de abril, 2022
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Pedra Filosofal de António Gedeão

(...) "Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida. Que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança."

Sonho

Como dizia o Poeta António Gedeão "o Sonho comanda a vida". Acredito mesmo que sem sonhos não se vive. Sempre tive sonhos, muitos, uns mais pequeninos outros grandes como a vida. Para mim os sonhos têm tudo, cheiro, banda sonora, caras e aspirações maiores. Uma vez li que devemos sonhar maior do que aquilo que queremos, assim como se sonhássemos os "sonhos de Deus". Confesso que nem sempre a vida foi como sonhei, bem como também algumas vezes foi mais além do que sonhei. Nunca coloquei os meus sonhos por escrito mas penso que seria curioso se o tivesse feito, principalmente aqueles sonhos de meninice que me permitiriam revisitar a Inês dessa altura. Existe um elemento comum a todos os meus sonhos - a Felicidade - porque eu sonho com tudo o que me faz/fará feliz. Nunca deixarei de sonhar, isso eu sei.
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Dizem os Antigos:

Deixemos o tempo sossegado para que ele possa dormir dentro de cada pessoa.

Tempo

Feitas as contas este ano (2022) completo 18 anos que estou pela capital, exactamente o mesmo número de anos que estive na minha vila, bem no centro de Portugal. O tempo em anos é igual mas em vivência é muito diferente; os meus primeiros dezoito anos foram muito mais "demorados". Esse tempo passou mais devagar e parece-me que vivi muito mais. Na cidade o tempo passou a correr, nem parecem 18 anos. Quando penso no binómio campo - grande metrópole não consigo identificar-me a 100% com nenhum, e ao longo dos anos eles foram tendo um peso diferente na minha maneira de ser, estar, pensar... Ser uma rapariga de uma pequena vila do interior do país ou ser uma rapariga da grande metrópole? Ponderando bem as coisas tendo a identificar-me mais com a minha vila onde os homens morrem sempre mais cedo que as mulheres e toda a gente fala alto. Viver e crescer numa pequena localidade não é sinónimo de ignorância, antes pelo contrario, é ter um desejo enorme de conhecer e perceber tudo
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Comboio descendente de Fernando Pessoa

"No comboio descendente Vinha tudo à gargalhada, Uns por verem rir os outros E os outros sem ser por nada — No comboio descendente De Queluz à Cruz Quebrada..." (...)

Humor

Este será o primeiro tema que aqui escrevo motivada pela actualidade. Quer dizer, será que escrever sobre algo que aconteceu há 5 dias é escrever sobre algo actual? Nos dias de hoje é tudo muito rápido, o que ontem era assunto hoje já parece arquivo. O humor, ou melhor os limites do humor, tendo como ponto de partida o que aconteceu na cerimonia dos Oscares, mas sem querer fazer juizos de valor, é o tema desta semana. Existem limites no humor? Eu arrisco a dizer que não. A minha resposta baseia-se na seguinte linha de raciocinio: a existirem limites no humor quem iria impor esses limites? Alguém sem sentido de humor? Alguém que acha graça a tudo? Ou alguém que tem um sentido de humor mórbido? Ficariamos numa situação muito complicada, pois qualquer que fosse a "filtragem" seria péssimo. Penso que cada um de nós deve ser livre de achar piada ao que entende, bem como, de achar ridiculo ou de mau gosto que se faça humor com determinado assunto. No nosso país o programa Tab